segunda-feira, 22 de março de 2010

insônia


Rasgando cada instante, amassando e jogando para o fundo da gaveta. Assim era Adriana, seu medo de amar, de sofre, destruía até suas mais belas poesias. Cada amor, diversas letras ao leu, um entregar explosivo, às vezes meio irracional... gostoso, recheado de sonhos. Tanto ela se fazia que quando finalmente olhava no espelho estava entregue. E como todo amar é sofrer, ela logo estava a se lamentar, logo ela se põem a pensar, se colocar em seu devido instante, no seu penar de viver num constante sonho de que tudo é possível. E de repente, não mais que de repente tropeça na sua própria verdade.