quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Passeio

Risadas,
deboches,
Risadas dos deboches...
Um afago discreto na troca de olhar,
Palavras e devaneios num transito de mão dupla...
uma pausa. Um beijo
.... ou dois sorrisos a se encontrar???

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Covardia

Toda noite, todo instante, cada segundo me odiando, a um passo de "socar" a cabeça em uma grossa parede destas igrejas barrocas, sacrificar a minha demência de não esquecer aquele corpo, aquela pele, a branca tez, rubra boca com ombros e pescoço desnudo. Até parecia um convite, uma chamada para os meus mais perversos sentimentos.
As linhas marcando seu ombro, suas saboneteiras que no mais breve tempo se tornaria minha cova, me  sepulcrando em seu branco corpo nu banhado pela escassa luz de um abaju. Você à me ignorar, fingindo minha inexistência, negando meus beijos e com asco dos meus toques...
tic tac, tic tac... Branca, bela, bela, branca, branca, bela, branca, dois olhos se afastando e a saudade apertando e brilho de seu colo logo se desmancha no breu de meu despertar.

domingo, 6 de novembro de 2011

Dois sorrisos

Entramos no carro. Eu preocupado em ligar-lo e ela querendo saber qual música ouvir. Adorava ver aqueles loiros cabelos cair sobre o ombro desnudo pela aquela singela regata com detalhes de babadinhos preto. Os olhos verdes sorriram pra mim, as mãos deram play, fechou um pouco os olhos e balançou a cabeça pra cima fez biquinho e no ritmo da música intercalou um gole na cerveja, uma balançada de cabeça e a letra da música. (às vezes me olhava, sorria e voltava a sacudir a cabeça).

domingo, 9 de outubro de 2011

essencial

Banhada pelo sol seu cabelo castanho encheu-se de brilho e iluminou o seu rosto crú que sutilmente se desenhava entre os traços naturais e luzes e sombras dos fios e tufos do cabelo enrolado que com atrevimento ali se repousaram. De feição seria e compenetrada parecia ate estar longe dali, tão distante que não me viu aproximar, não percebeu meus lábios secarem e meus olhos desenharem e eternizarem aquele momento.

Quando sucumbido por aquele longo pescoço, aqueles lábios sem tinta e os ondulados cabelos me vi no chão (ou melhor, sem ele) ao ser descoberto e surpreendido com um enorme sorriso tímido e um rosto se envermelhar.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Noite (4)

A noite já vencia, o cansaço se fazia e a angústia pelo beijo aumentava.
Um gole na cerveja... um gole na vodka...
O tempo passava mas a coragem não vinha, não se fazia presente. A conversa se emanava mas o desejo de do calor do outro só crescia.
Ela pegou o longo cabelo preto, enrolou e prendeu no alto da cabeça, tendo alguns fios [teimosos fios] desprendidos daquele emaranhado de cabelo e repousando sobre o seu fino rosto... foi então que ele entendeu. Até pediu licença, mas, antes mesmo de resposta, antes da sua concessão, as duas bocas se fizeram uma num só movimento, findando assim toda angústia de um Sábado.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Fila.

O tumultuo, a fila, a ansiedade para o show, conversas, amigos, bebida... pessoas. Em meio a roda, em meio toda aquela discussão ele parecia estar em outro mundo. Distante, apenas concordava, quando muito esboçava um sorriso.
Distante e longínquo, assim ele se encontrava, e assim ela estava. Pouco mais que alguns metros, separavam ele daqueles castanhos cabelos e  o vestido verde.
Por um momento teve a estranha sensação de euforia e medo, pensava que seria "descoberto", um breve e rápido movimento fez com que ela ao arrumar o cabelo olhasse para trás e indubitavelmente cruzaram olhares... ele: em choque com tanta adrenalina; e ela: aquele olhar perpetuo que mesmo com o movimento do rosto, não desprendeu um instante se quer do rapaz.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

sorrisos, cabelo e suéter.

Eles já estavam ao fim daquela garrafa de vinho. Ela de regata branca e blusa cinza por cima, ele de suéter cinza xadrez e meias brancas. Em meio ao calor do término de mais uma taça tiveram a sede da boca um do outro, e num movimento ousado ele avançou sobre a mesa e tocou seus lábios nos lábios dela. Ela tímida tentou esconder sobre o curto cabelo seu rosto tímido, mas por descuido deixou explícito seu sorriso, aquele belo sorriso.

sábado, 13 de agosto de 2011

sépia

Levantou-se, deixou na mesa uma taça de tinto uma bela mulher a lhe esperar. O cabelo ora castanho, ora loiro trazia brilho ao branco rosto e os lábios pintados.
Quando retornava a mesa, lá de longe avistou aqueles longos cabelos, aquele rosto com traços delicados. Com uma das mãos segurava o tinto vinho e a outra afagava e mexia no liso cabelo, revelando assim aquela imagem inspiradora. 
Naquele instante, ele só desejava ser um fotografo, mas sem a máquina só restou-lhe parar e ficar contemplando aqueles serenos gestos e esperar o flash de um sorriso. 

preto&branco


O longo cabelo presso em nó, evidenciava aquele ombro, aquela nuca, aquele dorso. O pano listrado se depreendia pouco a pouco daquele corpo tornando visíveis os desenhos das marcas ósseas sob a pele branca e límpida, delineando as curvas daquele corpo de mulher... se não fosse o pequeno detalhe dos finos braços apoiando e segurando aquele tecido, sua intimidade se revelaria diante de meus olhos naquele instante. Mas por sorte ele se manteve austero embriagando as retinas com aquela luz, os olhos nem mesmo piscavam, ficaram secos.  
Ela nem mesmo olhava para trás, nem mesmo cessou seu caminhar, nem mesmo importou com os sutis passos dos meus olhos percorrendo suas costas. 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia internacional da amizade

Voltando para as férias em Valadares a duas semanas atrás, lembrei que em fevereiro, quando acabará minhas férias de final de ano e retornava a rotina universitária, dentro do ônibus de partida de Valadares uma dor me afrigia e eu comecei a chorar, e chorava muito mesmo, não entendia direito aquele todo aquele sentimentalismo. Recordo que sentia medo, e era um medo estranho, medo de perder a minha família, daquela ter sido a última vez que via eles. E aquele dia voltando para casa para reencontrando meus pais e irmãos entendi minha aflição de fevereiro. Eu realmente estava me despedindo de alguém, aqueles dias tinha sido as ultimas vezes que encontrava alguém, que via ele, que conversava com ele, eu partia e me despedia de um amigo, de um irmão...

Drezão nossa amizade é eterna....

quarta-feira, 13 de julho de 2011

manhã

Abriu os olhos e no quarto ainda se fazia escuro, o único sinal de luz invadia pela fresta superior da cortina, e em  pequenos raios de luz invadiam aos poucos o quarto e tomava sua cama. Conduziu os olhos para ao lado e viu as silhuetas daquele corpo. as costas feminina o cabelo espalhado sobre o travesseiro e ombros. Ate ousou levantar um pouco só para ver ainda as curvas que aquele corpo lhe proporcionava. Os seios desenhava a imagem do descaminho logo pela manhã, suas mãos logo se viam atraídas para aquela pele lisa e macia, com uma leveza nos dedos e mão percorreu toda a imensidão daquela lombar e nádegas, chegará no ombro e morreste no pescoço.

sábado, 25 de junho de 2011

Bailarina

O rosto alvo ate parecia maquiagem de bailes a fantasia, tamanha brancura era intrigante, era misteriosa, o branco e dorado se complemetavam a boca sem cor forte era composta só por rosa leve e sutiu, compondo o conjunto dos desejos que aumejava naquele instante. Quando virou-se e o dourado do cabelo invadiu aquela candido rosto, não contive...
Aquelas finas sombracelhas foram como passarelas para meus dedos. Os angulos do rosto como perigosas curvas para as minhas cautelosas mãos, seus ouvidos o cofre de confissões, trancando as minhas mais loucas e pervertidas palavras.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Mimos (2)

Caia sobre teus ombros e seios de mulher as finas alças daquela camiseta com desenhos bonitinhos, ele adorava aquela mistura, o corpo de mulher naquelas roupas de menina... Tamanha era sua crueldade, prendia o cabelo de modo que apenas sua longa franja contornava os finos traços do desenho de teu rosto, e o restante daqueles loiros cabelos repousava sobre teu ombro esquerdo e escondia uma de suas saboneiras, já a outra, para os meus devaneios, ela apoiava a mão, um quebrar de cintura e egipciana me virando a cara. Fingia nem notar minha presença, fingia importar mais com os assuntos da tv do que com olhares indisciplicentes. Quando enfim resolve notar minha presença dar-me o golpe fatal, puxa uma mexa de seu cabelo, sorrir e dobra um joelho, como quem surpresa e tímida com aqueles olhares e por saber que aos poucos e lentamente arrasava meu projeto de vida.

terça-feira, 21 de junho de 2011

inho...

Ele olhava direto para mim. seu amarelado conseguiu ate mesmo iluminar aquela noite, trazendo a luz para antigas lembranças. Eu até esforçava para esquecer, mas até mesmo um girassol me fizera pensar em seus olhos e boca e corpo e... em você
Talvez por tanta incerteza tais palavras evacuavam de teu interior... Na verdade ele não estava feliz. Talvez precisasse do prazer de um afago durante o repousar dos olhos.

Choque

Ela olhou mas não sorriu. Só olhou, rapidamente olhou, somente olhou.
Os olhos claros entraram em choque no exato momento que os meus escuros olharam pra ela. Rápido nos movimentos, eternos na percepção. Pensara ter passado toda a tarde olhando para eles, mas mesmo a velocidade dos fatos não impediram seu olhar descritivo. No choque, no calor do olhar, viu-se o cabelo castanho claro,  boca larga, rosto angular e pescoço cumprido. Ele ate quis tentar sorrir, mas no pensar se perdeu no instante e ficou com apenas com o vazio da memória de alguns instantes.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Toc Toc

Toc toc...
"Com licença..."
Que voz maravilhosa. Ao ver a porta se abrir o conjunto de folhas em mão quase vão parar no chão. Me desarmei com aquela voz, aquele cabelo preto e curto quase me fizeram deixar cair aqueles papeis... Minhas pernas fraquejaram quando entreguei a avaliação e ela passou e olhou mais uma vez, agora sim jurei que ia desmaiar. Teus olhos grandes surgirão de trás do cabelo e me encararam (talvez pelo estranhamento de um elemento novo em um mundo que era seu, ou sei lá porque.). Me recompus, até tentei voltar a leitura, mas fui acometido por aquela moça, me encantei embriaguei via só embaraço nas letras, mas era focar em seu semblante que logo via nitidamente aquela blusa verde florida, sandálias amarelas e óculos ray ban dourados.
quando te vi novamente em minha frente desejei largar mão da boa conduta e da ética profissional, pegar em sua mão e dizer: "vamos fazer algo depois... melhor vamos fazer algo agora, abandonaremos tudo e a todos agora e tomamos um café..." Mas contive, não sei se por bem ou fraqueza.
Quando voltei a viver a indecisão de leitura ou te ver, fui acometido com o que talvez fosse a visão mais encantadora que poderia conhecer numa segunda feira de noite, e entendi que não deveria nem mesmo por um momento tirar os olhos de você.
Ao ver aquele espreguiçar, aquela quebrada no pescoço ou a expressão de angústia por não entender a questão, eu entendi, eu percebi que se algum dia existir de verdade amor a primeira vista, se isso não for só mais um roteiro de filme de sábado de tarde, enfim tinha encontrado....

terça-feira, 24 de maio de 2011

Trouxe em teu sorriso o brilho do sol em meio o horizonte distante de um mar. Coisa mais bonita era ela.
Os cabelos repicados os olhos de sono e os lábios pintados... Coisa mais bonita era ela

domingo, 22 de maio de 2011

Domingo

Naquela manhã ele abriu os olhos e não queria despertar, o clima forçava-o a ficar debaixo das cobertas e a passar o restante do dia na cama. Depois de muita resistência ele levanta, e ainda na cama, sentado, empurrou a janela de madeira abrindo-a e encontrado-se com um lindo dia. Apesar do frio o sol iluminava o verde das arvores e as montanhas ao fundo, o alaranjado dos telhados e também o amarelo de seus cabelos.
Levantou-se escovou dentes e preparou um café. Segurou a caneca com as duas mãos, esfriando o café e esquentando os dedos, e fugindo do mundo voltou para sua janela.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Um sonho, um você...

7:49 - Olhar de espanto de ambos os lados.
aquela camiseta branca, a blusa xadrez lilás e rosa expunham aquele colo alvo e límpido. Após uma noite sem repousar os olhos por um instante se quer, aquele colo [aqueles seios], sintetizava aquilo que mais desejava: repousar a cabeça naqueles lindos seios e as minhas mãos aquecer naquela cintura. Por um momento quis morrer em prezar naquele tenro colo, me derramar e contorcer frente a tanta beleza conforto...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

8:23 AM.

Balançava de um lado e do outro em tom prateado e preso naquele corpo dourado, cabelo trançado estilo amazonas caia no ombro direito. Apoiando o queixo na mão esquerda (eu a observava e ela nem notava), sua boca fina além dos traços delicados de seu perfil, a camiseta colorida deixava expostos os contornos de seus ombros e evidenciavam as covas que gostaria de enterrar meus lábios, a cintura fina e lisa repousar as mãos e nos pés delicados enfeitados com esmalte nude sobrepor e esquentar os meus

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Despertador

Mãos pesadas invadem a pele, querem rasga-la, puxá-la e trazer para mais perto, possuir ter em mãos. Escondidos e entregues, num quarto de hotel da própria cidade, se escondiam ali e se faziam um, apenas um. Tentavam um se fundir ao outro, as mãos, as unhas, cravam-se na pele e as bocas rapidamente se afastavam para aquele suspiro. Escondidos não só naquele quarto, mas na cama de seus sonhos. As vezes ela o visitava em meio a noite, trazia seu encanto e sua selvageria, todos os sonhos eles se amavam e se fundiam.
-Droga-
 Já cedo ele gritava, não devia ter levantado, não queria ter sonhado. Quando será sua próxima visita? Quando ela virá com o requebrar de teu cabelo e afiadas unhas em minha cintura? Me avise... Vou viajar.

domingo, 24 de abril de 2011

as vezes ela ficava sozinha, no seu espaço, até parecia estar sozinha... mas era aproximar e logo se via um sorriso. Entre os vermelhos cabelos, um ruivo lábio se abria. Meio tímido, mas convitativo. Acolhendo o instante, até me arriscava sentar ao seu lado. As vezes ate fazia ela rir... o vermelho, do cabelo, dos lábios da bochecha... quase uma criança, quase uma mulher.


terça-feira, 19 de abril de 2011

Aniversário

"Parabéns para você, nesta data querida..."
O meu aniversário nunca fui de fazer tanta festa e tanto estardalhaço, mas não sei bem por qual razão acordei super disposto hoje, super empolgado com a idéia de completar 23 anos.
Não conseguia compreender, meu peito estava preenchido de tristeza e labuta, poucas coisas me deixavam feliz. Mas mesmo diante de tanta dor fui capaz de passar todo o dia com um sorriso no rosto.
Fui na rua, fiz uma compra, estava empenhado em fazer um bolo de aniversário, infelizmente sobrou vontade e faltou habilidade (rs). Quando tudo pronto, no momento de repouso, sou surpreendido com o som de um forte vento, sou tocado por ele e olho para a janela, me deparo com uma chuva fina e cortando o céu ensolarado. O resultado não poderia ser outro, um lindo arco-íris se formava naquele céus azul... E foi neste momento que entendi minha felicidade, meu sorriso...
Obrigado André por este lindo presente nesta data que você nunca esqueceu, e parece ainda não esquecer.

domingo, 17 de abril de 2011

Estrela.

O frio no cair da noite invadia meu quarto e não me restava outra alternativa se não fechar minha janela. Minha mesa de trabalho fica propositalmente de costas para a janela, tenho medo de algum dia me perder em meia a bela visão que esta me proporciona.
Quando de frente para aquele quadro emoldurado pela minha janela, me deparo com uma lua espetacular, cheia, linda, toda formosa, uma imagem perfeita.
Mas, o que mais me encantava era uma estrela solitária bem ao lado da lua, como pode tamanho atrevimento, brilhar daquele jeito bem ao lado do satélite dos apaixonados? Brilhava, se exibia, apesar de pequena diante da lua, me encantava tão quanto, ou ate mais. Não me ganhou os olhos pela grandeza colossal, mas pelo seu brilho, por tamanho atrevimento, pela simplicidade.
E neste cenário romântico e sedutor fui acometido pela dor e alegria, por lembra daquele que seu brilho era tão grande, tão reluzente e encantado aqui na terra, teve de ser "promovido" aos céus e assim jamais cessar seu fulgor.

terça-feira, 12 de abril de 2011

André

Apenas quem me conhece sabe o quanto eu dou valor as pequenas coisas e a poucas pessoas na vida. Quando me encontro furtado de um destes meus bens preciosos não sei como agir, o que falar... Tento, muito porcamente, a escrever tanta dor.
Só mesmo quem me conhece sabe o apreço que dou por uma amizade verdadeira, só mesmo quem me conhece sabe o quanto eu não tenho amigos e sim irmãos. Do meu jeito estranho de pensar e agir eu não consigo me desvencilhar do valor que dou aos verdadeiros amigos. Posso pecar em não ligar ou ate mesmo em não sair para tomar uma cerveja, mas nunca e jamais recusaria qualquer pedido de ajuda. Quando me encontro frente a frente com a notícia de ter perdido um companheiro, um irmão, ate fingir ser forte, mas não pude conter as lágrimas, o rosto se fez em prantos, sai rapidamente do aglomerado universitário e me escondi em meio a massa desconhecida da rua. E apenas uma coisa rondava em minha cabeça... POR QUÊ? O Drezão NÃO.
Banho estas letras com minhas lágrimas e meu sangue de revolta por tamanha violência. Um rapaz novo, preste a completar 23 anos agora dia 16. Tinha-mos ate brincado de uma possível festa em conjunto, de um provável churrasco para comemorar os nossos 23 anos. Mas os planos foram interrompidos por uma razão banal.
Para ser bem sincero nunca me encontrei em tamanha dor, talvez nunca tenha chorado tanto quanto hoje. A perda de um amigo deveria ser proibida por leis universais. Em pensar que não mais poderei ter a sensação de te zuar quando o atlético ganhar do cruzeiro, ou de ver a janela no canto inferior direito do meu computar avisar que você entrou no msn. Ou ouvir sua voz no telefone falando: "Daavvviiiiiiiiiiii" ou escutar aquela sua risada que só você possuia, aquela gargalhada sem nenhum pudor sem nenhum escrúpulo. A cada lembrança uma lágrima e um sorriso. Eu não queria ter que dizer isso... mas vai em Paz meu irmão, seja iluminado neste seu novo caminho. E se o céu existir mesmo, paciência... logo, logo, chegaremos ai com uma caixa de brahma para te dar um abraço e dizermos o quanto faz falta...

quinta-feira, 31 de março de 2011

Nostalgia com M

Olhos claros, cabelos claros, pele clara... um suspiro entre beijos e uma amor entre o tempo.  O azuis olhos e os loiros cabelos, o delicado toque e as suaves afagos. Um gole de cerveja e uma vontade de dar um beijo..  o calor da discussão e o calor de um beijo. a vontade de estar com vc e o transtorno da distância. banalidade de estar seu lado e a impossibilidade de ter um beijo.
Um dia eu falei que queria casar com vc... para pensar bem... seria perfeito

segunda-feira, 21 de março de 2011

Estavam de pé. Não sei se para despistar o frio ou simplesmente pelo prazer de repousarem as cabeças sobre os ombros um do outro, mas se abraçaram. Para compensar o tamanho ela subia no meio fio. Conversavam um pouco, riam da cara um do outro, um beijo e com os olhos lacrimejados de sono ela repousa sobre seu peito ou ombro. Amenizava a espera com os afagos na nuca dela, no labirinto de teus cabelos, perdidos, lentamente caminhão pela cabeça embriagando ela de sono e a si de deleite de vê-la repousar.

Ele acenou para o ônibus, subiu a escada e ao sentar viu ela com suas roupas tons pasteis, pele alva e boca vermelha. Impossível não se recolher com tais traços, tal pintura.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Bom dia 2

Acabará de acordar, lá fora estava chovendo , sentou-se na cama, cabelo bagunçado, samba-canção xadrez azul, coçou a barba e tentou abrir os pequenos olhos. Levantou-se, tomou um copo de água, escovou os dentes, lavou o rosto. Fez tudo em silêncio não queria desperta-la.
Ela continuou imóvel com os olhos entre abertos, com o cabelo esparramado sobre o travesseiro rosa. Imóvel. Não queria que ele descobri-se que ela também havia despertado. Queria ver ele de outro ângulo, queria ver sua preocupação em não acorda-la, queria ver suas tatuagens e a delicadeza com que levantava.
Queria apenaa vê-lo e não ser vista por um instante.

domingo, 13 de março de 2011

passeando

Deitados em meio a cama verde com grandes dimensões estavam deitados e olhando como os pássaros que brincavam naquela tarde. Deitaram e ficaram por lá de mãos dadas reservando os olhares: ora o céu, ora o olhar do outro.
As vezes ele achava que ela era louca, quem sem mais nem menos resolver andar em lugares antes impensados e simplesmente por lá ficar deitados por alguns momentos? As vezes ela cansava de ficar deitada e se sentava cruzando as pernas e olhava para o horizonte. Ele olhava aquele cabelo castanho com alguns pedaços de grama, sua cintura (sempre insinuaste para ele) desenhada pela camiseta cinza. Com o passar do tempo, como que lembra que tem algo a fazer, ela passa a mão no cabelo limpado da grama verde, vira e sorrir para ele. E neste momento em que ela pega em sua mão e sorrir que ele percebe o quanto era compensador todo o esforço de chegar ate ali. 

sexta-feira, 11 de março de 2011

agua viva

Sempre vejo teu semblante, seja, nos corredores da universidade, seja, na cama ou em um bar. A melhor foto você repousava sobre meu ombro e eu estraguei o flagra. No meio de pessoas nos fomos os foco o objeto, o click.
Uvas verdes, jujubas coloridas, um olho verde guardados dentro de uma caixinha de surpresa, dessas que se dão em um aniversário de criança...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Insônia

O vestido verde com pouco decote logo cedeu espaço para o que ele escondia. Com apenas a luz do PC de tela entreaberta ele fora iluminado com aquela pele alva trajando um sutiã preto e calcinha branca com detalhes em preto. Estava linda, o curto cabelo cais sobre o ombro e em seguida sobre o ombro dele. A cada beijo uma peça caia, os corpos a cada beijo mais próximos, o contato, o transpiração, a respiração, todas as manifestações corporais resumidas em um breve gemido ou perda de ar ou dedos dos pés recolhidos. Um toque no rosto dela uma pegada na nuca um puxãozinho no cabelo, e um beijo.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Carta ao Irmão.

Sempre tentei me fazer de forte na hora da despedida, cada vez é mais difícil segurar o choro quando vejos meus irmãos deitados e pedindo para eu ficar, ou deparar com a muralha da minha mãe em prantos.. Mas quando vejo ele o mais sentimental de todos engolindo cada lágrima. Eu ergo a cabeça beijo sua careca, e a lágrima evapora. Ou pelo menos tento.xD

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

pan pan ran ran... pan

Era mais uma das manhãs frias de julho, da frespa da janela ele conseguia ver que já era dia, não sabia bem se por medo de acorda-la ou por preguiça de sair do edredom continuou debaixo dele abraçando-a e aguardando o tempo passar. Adorava ficar assim, o joelhos em sintonia o braço sobre sua cintura e ao mesmo tempo segurando a mão dela. As vezes se sentia solitário, pois sempre acordava primeiro e aproveitava o deleito daquele momento. Olhava seu cabelo negro tomando quase todo o travesseiro, espiava debaixo do edredom só para ver ela de calcinha (começa a rir quando era daquelas de bixinhos - ele adorava essas).
Podia ficar assim a manha inteira, mas ela despertou, talvez pelo cheiro que ele deu em seu cabelo, virou-se, sorriu e disse:
-Bom dia - com olhos ainda meio entre abertos, mas disse.
Ele sorriu e deu-lhe um beijo, isso bastou.
Conversaram um pouco, abriram a janela e viram o sol lindo em meio a neblina nas montanhas mineiras.
No ato dela se levantar e abrir a janela ele não pôde deixar de reparar naquele corpo maravilho, os seios, a cintura, o pescoço... ela como quem flagra o olha, virou-se para ele e deu uma risada. Foi praticamente um consentimento. Ele levantou-se pegou aquele vinil da Billy Holiday sorriu no primeiro choro do trompete e voltou para cama, deu-lhe um beijo puxou o edredom... e só sairiam dali depois de um bom tempo, talvez quando sentissem fome ou sede, sei lá...

sábado, 22 de janeiro de 2011

Confidencias

Eles adoravam colocar um colchão na sala nos finais de uma tarde de sábado, deitar lá e fingir que assistem televisão, quase sempre eles assistiam um filme, eles adoravam ir a locadora juntos, ficavam horas lá procurando e discutindo qual assistir. Ela nunca foi muito boa na cozinha e ele adorava cozinhar, ela adorava vê-lo preparar as coisas, achava lindo como ele pegava cada objeto, cada condimento, aquela paciência, aquela delicadeza.
Durante o filme ele adorava ficar observando ela. Quando ela se virava de lado apoiava a cabeça na mão, seu cabelo caia um pouco em seu rosto, ele adorava ficar observando-a, aquela pele morena, cabelo preto e aquele ar de seria, que logo, logo se desfazia quando flagrava ele a observa-la, o ar seria é trocado por um sorrisão lindo e um pouco de tímido. Aquele sábado ela usava um blusa leve listrada vermelho, preto e branco. Ele estava sem camisa, calça jeans e meia.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Tattoo

Quem possui tatuagem já deparou com a pergunta: “Por que você faz tatuagem?” E agora eu pergunto? Por que NÃO fazer tatuagem? Em um mundo que prega a beleza do corpo vivemos em um dualismo perturbador, devemos ter personalidade, sermos diferentes e ao mesmo tempo ser tão iguais. Devemos frequentar academias, sermos magro, cabelo arrumado (mesmo que o arrumado seja uma bagunça), dentes brancos e a pele bronzeada. Por que sermos tão iguais e tão diferentes? Ate onde é aceitavel sermos diferentes? Neste conflito vivenciamos um cultuo ao corpo tiramos fotos para exibirmos nossa beleza, nosso grupo de amizade e reproduzir pessoas que queremos parecer, os clicks não mais registram e tomam à devida importância de registrar e “imortalizar” momentos marcantes em nossas vidas, como o nascimento de um filho ou mesmo uma reunião de toda a família. Às vezes ate fazemos isso, mas fica fadada ao esquecimento de um HD. Talvez a tatuagem venha suprir esta minha ausência de sentido em registrar fatos da vida. Tatuando e registrando momentos importantes de minha vida eu marco na minha própria pele as cicatrizes da alma. Não quero ser igual, não somos iguais, cada um tem suas angustias, e tenho como estes desenhos corporais o sentido de nutri nossas particularidades e de registrar nossas conquistas, nossas virtudes. Queremos imortaliza em nossa pele a constante “obra prima” de viver. 




ps: Eu queria postar algo já a um tempo não posto nada. Apesar de fugir um pouco da minha temática no blog, vai mais um post ai. Espero q gostem, logo mais ate o termino do fds publico mais.
Abração

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Curvas

Mais um copo, mais uma risada, um olhar tímido e um cabelo no rosto.
Quebrando promessas, impulsivo e imprudente.
Na verdade, não era nem o lugar nem o momento. Mas ele queria mesmo assim, ousou, aproximou o seu lábio e o calor dos corpos, tocou o rosto e sentiu o macio cabelo.
Uma dose de prazer e um gole na cerveja, mais um sorriso, talvez, tímido, ou quem sabe, pela surpresa. Quando desistiu de entender e começou a sentir também sorriu, continuaram a beber e embriagar entre olhares e palavras.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mimos

Balbuciando sobre qlqr coisinha só pelo prazer da companhia. Deitados na cama ficaram por tanto tempo que o relógio esqueceu-se deles e o tempo não passou. O deleite de um corpo próximo ao outro a sede saciada com um beijo e a fome pelas palavras. Nem frio fazia, mas ela pegou a coberta puxou ate a altura da cabeça virou em direção a ele e deu um beijo. Puxou a coberta como quem quisesse esconder algo, como se aquele beijo fosse proibido. Naquele momento com aquele olho meio de sono, meio de bêbada, aquele sorriso delicado de menina tímida, cabelo caindo no ombro e alguns fios caindo na testa e rosto, ele sorriu, queria ter uma câmera e registrar o momento, mas impulsivamente deu-lhe um beijo, tirou o cabelo do rosto e a beijou.