quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Blues

Brincou com o time que eles gostavam só para chamar a atenção dela. No fundo era isso que desejava. Um pouco da atenção daquela esquizitinha loira. (rs). Lembrou de um passado bem longínquo e desejou reavê-lo. Sentiu quanto foi imaturo (talvez este valor não devesse ser posto no passado), lembrou daquele jeitinho de menina de alguns anos atrás, mas sabia muito bem da mulher que esta agora era, mesmo assim desejou vê-la, sentia que algo poderia acontecer, que boas conversas surgiriam e risadas encontraria... Acho que no fundo ele precisava de um pouco de atenção, do toque de mão em seus cabelos e um colo para deitar.

domingo, 19 de dezembro de 2010

saudade (2)

Vestido prata. se destacou em meio ao mar de garotas. Levando meus olhares para aquela linda moça. Tão delicada, cada curva talhada com a perfeição de um artesão. Linda, cabelo preto, lábios vermelhos e pele alva, reluzente em meio a demais garotas.
Toquei sua mão, toquei os seus lábios, dedilhei em seu cabelo. Entre dois sorrisos tímidos, alguns beijos, alguns afagos e uma leve sensação prazer. A luz do dia se aproxima cada vez mais rápido, e uma pequena sensação de saudades se põem... as mãos se perdem entre beijos consumindo a necessidade de posse um do outro. Um gole no Whisky, um pouco de conversa e um pouco de afago... o desejo pelos beijos é maior, impulsivamente sem um sim ou não  eles se beijam, olham um para o outro e se beijam...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

abraço

Camisa branca, um sorriso estampado no rosto. Ela estava la parada olhado para o tempo. Nem mesmo notou minha passagem, no meu acenar. Mas continuou com o sorriso.
Talvez seu sorriso seja toda sua força, me sentir impotente diante dele. Me sentir seguro.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

37º

O cabelo raspado não conseguiu conter o suor, percorrendo o longo trajeto de seu rosto chegando a ponta de seu nariz abandonando aquele corpo indo de encontro ao dela. Corpos lavados de suor e endorfina. Carícias leves e delicados movimentos como o trabalho do artesão, mesclados com a avidez , firmeza no tocar das mãos e dos corpos de alguém que não quer distância nem mesmo por um instante do calor corporal do outro, do suor, da respiração.
Mãos cruzando as fronteiras corporais sem nem ao menos pedir licença, chocando-se diante do encontro, tomando para SI cada descoberta, parecendo até quererem levar cada pedaço dentro das mãos, quando tomados pelo desejo deixam marcas deste incessante desejo de posse, o salgado suor mistura-se com o doce deleite do beijo.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

4,8% de álcool, olhares, risadas...

Ela parece ter ficado surpresa, ele parecia ter ficado louco, tomou pelo pescoço, num ato rápido impensado, ele sentiu que não devia ter esperado tanto tempo, ele percebeu que aquele momento foi ideal, precipitado.
Um beijo, um abraço, uma troca de olhar e uma risada. Ele realmente não pensou, só agiu e gostou, quis ter aquele beijo por mais tempo, Mas a luz do sol, lá longe, não combinava com aqueles ruivos cabelos.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

do outro lado.

Lá de longe, em outra mesa, ele parou e observou um sorriso tímido, meio q de menina, meio q de mulher... pegava o papel dobrava e colocava entre as mãos. Ela destoava diante tantas barbie's de seios fartos sobresaindo as mini-saias. O amigo ao lado falou q era esquisita, mas ele achou fascinante, tinha certeza que se chegasse para conversar com ela, ela abriria um sorriso ao invés daquele ar "eu sou gostosa, saia daqui menino estranho". Ele passou toda a noite embriagando entre copos e entre olhares...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Delirante

o cansaço era eminente em teu semblante, olhos fundos, voz mansa, cabelo despenteado.
almoçou e e não conteve, o pecado de um sono em uma tarde quente o cometeu.
Tirou a camisa, tênis-meia, bermuda, cueca... ficou nú na imensidão da cama e do sono.
Tão profundo foi seu cansaço, seu sono... ele apagou, dormiu além do que podia e perdeu o dentista, atrasou para faculdade, mas ganhou um sorriso.
Imerso no sono, sonhou... em uma tarde quente ele dormiu e sonhou (delirou... vai saber?!) Amigos, cerveja, piscina... ela. Imponente e encantadora, tomando o ar de quem ficava perto. Sonhou com o reencontro, com as conversas e com o sorriso. Quando quis sonhar com um beijo... foi acometido com o despertar...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Bomba

Nós dois fomos a loucura da chama, um calor insano. A perversão da explosão de sentimentos. O estopim desta bomba queimou tão veloz que esqueci de proteger meu corpo dos fragmentos de sua alma, elas entraram, rasgaram e deixaram marcas...
Me lembro perfeitamente daquela noite: eu bêbado e usando minha blusa verde e preta. Você usava branco, um paletó que conheceria muito bem... Aprendi a te amar, eu quero mas não me ensinaram te esquecer.

calmaria

Meio de lado com um joelho flexionado e o calcanhar levantado... de longe observava o momento. Mesmo sem a menor intenção, ela com aquela saia cinza e camisa branca, conseguiu desviar meus olhos para aquela alva pele. Só observar... Este foi meu desejo, toquei cada milímetro daquele corpo com meus olhos...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Giovanna

Eu bem gostaria de ser poeta como você, a sua beleza já te tornas uma poesia andante.
A cada sorriso um soneto. Feliz é Neruda de não conhecer-te, caso contrário ganharia mais um Nobel. Nem mesmo entre os seus Cem Sonetos encontraria um para descrever a poesia que eis você.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Noite de Domingo

Naquela noite ele sentiu sua cama tão grande, sentia que aquele pequeno colchão tinha espaço sobrando. Um vazio, parecia que a coberta não esquentava. Faltava um ar de sedução, aquele corpo, aquele beijo. Ele sabia que não seria por tanto tempo a ausência dela, talvez um ou dois dias, mas, ele conseguiu sentir saudades.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Quipróquo

Uma flor, um olho...
Alva pele, caminhava ao encontro, os loiros cabelos ocultavam par do rosto e oferecia uma amarela flor em teu verde olho.
Passo-a-passo aproximam-se, ele deseja o encontro, mas, se vê em risco.
Ele sempre gostou das flores, principalmente do girassol, as vezes gostava da margarida.
Nunca tinha ganhado uma flor. E agora viu-se uma se aproximar rapidamente.
O sorriso foi inevitável, tão grande foi a euforia ele não percebeu, não teve cautela, logo percebeu que a beleza da flor também se murcha, se perde rapidamente quando tirada da terra, quando oferecida em unidades... logo ela morre, se perder antes mesmo do ponto final de seu cartão de amor...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Texto mal feito

Só de olhar suas mãos foi possível identificar sua presença. Ele não soube dizer se foi por saudades ou por intimidade. Em meio a noite fria e ela se vestia com roupas pesadas e ele chegava pelas suas costas. Olhou o esmalte vermelho de uma das mãos e os cabelos castanhos... seu olhar restringia a apenas estas características, mesmo assim, não teve duvido que era ela. Desejou correr ao encontro... mas preferiu diminuir os passos, pisando levemente para não fazer barulho aproximou-se dela, deu-lhe um beijo no rosto, sorriu e um forte abraço eles deram...

sábado, 31 de julho de 2010

Promessas


Prometo não te escrever. Buscarei não dizer do quanto são bonitos seus olhos. Quão encantador é olhar os girassóis de teus olhos. Prometo não lembrá-la do encanto de passar-mos as tardes deitados, não sei se por sono ou por deleito, as palavras às vezes pedia licença e cediam espaço para o calor, pelo prazer, puro e inocente prazer de ver teus olhos admirarem os meus... e um beijo, um sorriso... Prometo.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

sonho de poeta.

Quando garoto desejava ser poeta, dizer das maravilhas e encantos do amor. Fui atrevido me peguei nas palavras, tolo como sou só consigo escrever sobre a dor e a angustia de ser sozinho. Formando frases, conjugando verbos, pontuando a minha perda. Eis minha receita para amenizar meus desgostos. O papel tem acabado a tinta do pincel se esgotado e ainda não achei as melhores palavras. Mas para que versos? Para que Sonhos?

quarta-feira, 28 de julho de 2010

leitor

ela usava frases sem medir suas palavras, e ele aferia cada uma de suas letras.. alimentava sonhos, sonhava com cada uma daquelas palavra dita no seu ouvido. Sabe... no fundo ele é um sentimental. Escutava músicas e imaginava seu padecer em cada acorde. Imagina o sorriso dela logo ao abrir os olhos só para tornar seu dia mais bonito, aquele sorriso chegava e encantava qualquer ambiente, e ele odiava não ter o privilegio de contempla-lo todos os dias. Se perfumava só para ela fica mais perto dele. As vezes ate fingia ignora-la, mas isso era ruim, ele sempre se magoava qdo não funcionava.

terça-feira, 27 de julho de 2010

A felicidade não se compra (fragmento)

"-Vamos, meu bem, fale. o que pediu? a lua? Diga. A laçarei e puxarei para baixo. é uma boa idéia. 
(Uma pausa, um suspiro e ele continuou)
-Mary, lhe darei a lua.

- Obrigada. Aceitarei. E aí?

-Aí você pode engoli-la... ela se dissolverá e seus raios sairão por seus dedos...e pelos dedos dos pés e pontas dos cabelos... Estou falando demais??"

domingo, 25 de julho de 2010

satelite

linda, elegante, formosa. Brilhava como os olhos de um certo alguém que conheci certa noite. Brincamos  de conversar sobre coisas imagináveis. Na ciranda do encanto, girei,  girei... me perdi no encanto daquela voz e sorriso. Agora sou surpreendido pela sua forma... se faz tímida se esconde... So para eu ficar a procura-la. Buscando aquele esplendor dourado em meio a noite escura. Aqueles olhos verdes, aqueles girassóis....

sábado, 24 de julho de 2010

Argila [2]

Ele segurou seu rosto como quem faz da argila vaso...

um penar, num instante de desespero, a busca pela perfeição, pela máxima delicadeza, toda sua arte se desfez.
O lindo sorriso. A boca delicada tudo isso foi quebrado. Se perdeu num suspiro, enquanto ele acreditava ter alcançado a perfeição.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Argila

ele segurou seu rosto como quem faz da argila vaso. Desenhou um beijo e ganhou um sorriso... o mais belo sorriso

domingo, 18 de julho de 2010

Chama.

Até mesmo o mais idiota conseguiria identificar a alegria estampada em meu rosto.



O que um beijo não faz?!?! 

sexta-feira, 16 de julho de 2010

atrás do palco

Ao me pegar escutando certas músicas, ate achava elas exageradas e sem muita explicação. Mau sabia que o padecer era verdadeiro... quando me perguntará sobre o que seria de mim?!?! Eu me vi no chão, a vontade foi de correr, de correr desesperadamente para evitar a dor, transformar as lágrimas em suor. Fingindo rir para manter a pose, eu me transformo cada vez mais em uma alegre depre...

domingo, 11 de julho de 2010

Deixa

Penso-lhe em qto te quero e um aperto sinto. Talvez não devesses ser permitido a sensação de impotência em certos corações. A necessidade já lhe faz presente nos lábios e nas mãos, a lágrimas sem refugio tornam-se públicas. O sorriso cada dia mais perde seus pilares e pouco a pouco desaba, cedendo espaço para ruínas. Sabe, é tudo muito estranho. Toda sua força e coragem passa como um vento, vem subitamente, ergue a flor e com o seu passar, pouco a pouco, esta volta a encurvar.
De repente, não mais que de repente, tudo que ele desejou foi sair correndo, o mais rápido que podia, quem sabe assim, a solidão não viera a assolar, quem sabe assim, um instante de paz, (talvez breve), o faria sorrir...
de repente, não mais que derrepente, do pranto se fará o riso. De repente, não mais que de repente.

sábado, 10 de julho de 2010

"Meu querido diário..."

certa vez estranhamente liguei a televisão de madrugada, lembro que passava um filme de origem francesa e de conteudo estranho, contava história de um homem que se apaixona pela mãe de uma garoto que rouba sua loja e consegue tal feito em razões dos seus movimentos de parkour. Não era um bom filme, tbm me recordo disso, mas ficou gravado na cabeça uma fala, na qual, o ator principal dizia para a mãe do garoto: "Agora, poderia desenhar teus lábios, sem nem mesmo olhar para eles." Sim eu sei, é um tanto clichê, mas ela ficou em minha cabeça. Não sei, só sei que foi assim... mesmo após tanto tempo do acontecido estas palavras remontaram a minha memória recentemente. Talvez por só agora compreender a essência deste conjunto de "babozeiras", por só agora poder se flagrar pensando na forma dos lábios de certa pessoa, talvez, por só agora poder imaginar e sentir cada contorno da boca de alguém, e só agora sentir o quanto doi ter todos esses sentimentos e desejos e sentir-se impotente... saber desenhar teus lábios sem precisar olhar para eles mostra o quanto desejo-os nestes instante e o quanto eles estão distantes...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Girassol [2]

durante 3 ou 4 semana ela foi sua fonte de prazer, mesmo sem nunca ter de fato a consumido. Durante poucas semanas ele se prendeu a ela. Fez dos momentos ao seu lado seu refugio. Buscou estar ao seu lado sempre que permitido, queria gozar do prazer de sua companhia, do deleite de deitar no seu colo e afagar sua nuca ou sua mão, dispensava as palavras, estás faziam o tempo passar mais rápido...

domingo, 27 de junho de 2010

Deixa Estar

uma criança... um bobo... é nisso q ele se transformou depois de ter conhecido ela. Carente, faz  coisas bestas, se importa com pequenas coisas, abre mão de grandes responsabilidades e arquiteta sonhos muito distantes, quiçá improváveis. Mas de nada ele pode fazer, quem tanto se julgava racional agora se vê entregue, sei lá, pelo menos ele parece estar feliz. Ele esta mais bonito, tem mais vida em teus olhos e em teus lábios, deveras ele retornou a ser uma criança....

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Belo dia

Todas as vezes que eles se encontravam, o brilho nos olhos deles eram irradiantes. A primeira sobreposição de mãos foi tão natural que eles nem olharam para elas estranhando o fato, continuaram a olhar nos olhos e conversar. Ele adorava falar coisas engraçadas só para faze-la rir, aquele sorriso lindo ô envolvia, dominava, ele desejava fotografar aquele momento só para poder tê-lo em qualquer instante. A cada toque no celular era iludido em acreditar na possibilidade de ser ela. E qdo finalmente seu nome surgia do visor um enorme sorriso se formava, quão besta era aquele instante. Parecia ate uma criança ao encontrar os ovos de páscoa antes da data...

terça-feira, 15 de junho de 2010

"Bom dia!"

Ele saiu ao sol para fugir do frio. Sentou em um banco e abriu o livro. Ficou a aquecer naquela manha gelada. Com sua xícara de café já pela metade, levantou-se e foi até sua casa pegou a garrafa e voltou ao mesmo lugar, abriu o livro onde o marcador indicava e aqueceu-se ao sol. Num breve instante de troca de página, cruzou a perna, olhou pro cima do livro e viu se aproximar a mais bela mulher. Cabelos claros, rosto angular e olhos claros. Ele voltou olhou para o livro, mas não controlou, teve de olhar aquela encantadora mulher...(sorriu)... A cada passo dela, ao seu aproximar, mais encantadora tornava. Ela sentou ao teu lado deu-lhe um beijo e deitou em seu colo dizendo: "Acordou cedo? Sentir sua falta e não aguentei dormir mais..."
Ele olhou novamente para aquele belo rosto, passou a mão em teus cabelos e percebeu que a cada manhã ele descobria a beleza de sua amada, a cada carinho no teu rosto, uma nova mulher ele descobria, a cada sorriso após o beijo uma nova felicidade ele sentia. 

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Samba a dois.

Conversaram sobre coisas até então imagináveis para pessoas que se conheceram a poucos minutos. Ele já havia olhado para ela em outros momentos e encantou-se com seus traços, agora ele se flagra surpreso com sua presença. A habilidade de conversar e sorrir foi lhe embriagando durante toda a noite. A loucura de sua cabeça agora é um coquetel  de Vodka e encanto.

domingo, 6 de junho de 2010

Na lanchonete

Ele brincou com ela, fez uma pequena piado para provoca-la. Não houve uma resposta verbal, só um olhar... aquele flerte rápido com o ar de sarcasmo, provocação e o riso com os lábios cerrados. Aquele pequeno gesto logo o encantou, foi tomado pelo desejo de completar aquele riso tímido com um beijo... um beijo breve, com direito até de fazer barulho... só para ela achar graça e desamarrar aqueles lábios e logo em seguida brincar de ser seria novamente...

-"Besta, palhaço."

sábado, 5 de junho de 2010

café da manha

Num breve suspiros, após o prazer da primeira xícara de café de uma manha de sábado, ele pensou... "talvez eu realmente goste dela, talvez eu ame aquele seu jeito... talvez eu realmente sinto ciúmes por ela não responder minhas msgs... talvez eu a ame..."

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Trufa de maracujá

Enquanto os créditos eram exibidos ele lembrava de vc. O título idiota, a atriz perfeita, a velha história e o enredo diferente... O necessário para compor um belo filme... é incrível a necessidade que ele tinha de tentar identificar-se com os belos contos de fadas... 
Aquele enredo de fugas, medo, cautela. Um cenário perfeito para a sensação de passado incompleto... Apesar de todo o esforço é impossível controlar os impulsos9(a metáfora da ferida no céu da boca.)
e qdo vc acha ter esquecido, ai que vê aquele rosto, aquele olhar surgir no meio de uma multidão de fotos, aquele sorriso, delimitado pelas delicadas covinhas na bochecha... pronto, só isso é necessário. Não mais q isso. Nem mesmo a embriaguez do vinho seco foi capaz de remover a doçura em contemplar teu sorriso... E por isso este volta a cometer os mesmos erros... volta a se iludir, tenta achar sentidos em pequenos gestos... ele sabe do seu provável fim... acha estar preparado para o não...
pobre coitado... Acha que é forte...

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Chego a pensar que o esquecimento seja a melhor opção.
Mas lembro que novamente serei covarde...idiota... Primeiro tentei fugir de você, agora tento de tuas lembranças...

sábado, 29 de maio de 2010

Não olhe mais com o semblante de quem perdeu algo. O breve 'oi' já será muito para quem vê num olhar toda uma possibilidade, um olhar rápido se transforma em um chamado, um convite.... Foda -se

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Esfinge

Não... Eu sei... Mas nem eu me entendo, todo teu esforço, será em vão, lutar para decifrar tamanho enigma é invalido quando este não sabe sua solução, sua resposta... Formula a dúvida na busca de uma segurança, mas, acaba em devorar a ele próprio nesta busca por refugio...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

discurso deforme

Esquenta..."o que havia entre nós dois foi tiroteio, espinho, canção"... Tanto fervor e nenhuma ação, nenhuma explicação...  Muito ele procurou evitá-la, evitou o contato, não quis o abraço, restringiu a apenas a cordialidade do “oi”, qdo menos, o acenar com o corpo.
Quis. Tanto desejou a sua ausência, a sua distância, a negação... que em meio ao mais impertinente dia, em meio a comemoração... ele se fez de besta, tua presença sempre teve este feitiço, sua força se esvazia.. se ausenta... por um breve instante sou um completo idiota.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Cara valente

E ele chorou... se conteve... mas chorou... Chorou feito um menino ao descobrir que também pode sentir dor, ao perceber que ele não é maior que o mundo.

domingo, 25 de abril de 2010

Bastidores

Teu sorriso em meio ao público se destacava pelo ar angelical. O sorriso de quem ainda é criança ao ver o palhaço, o brilho das luzes nos teus olhos era como de alguém que nunca sofreu de amor.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

final de tarde

cabelo mais ou menos preso e bermuda jeans. Linda como de costume, a bermuda habitual realçando tua perna alva. a camiseta a desenhar as voltas do corpo magro, mas o dançar do cabelo meio preso, como quem prende para aliviar o calor do cabelo nas costas, me encantava a cada passo teu. Se descobrisse o quanto me encanta e inspira... talvez por isso não tenho voz para te dizer 'Oi'. É como o fotografo que prefere não ser visto para assim registra as mais belas fotos...

domingo, 18 de abril de 2010

Voyeur

Vozes, inúmeras vozes a ecoar neste pequeno espaço. No momento em que nenhum dos sons me interessa, me atento em uma outra mesa... Quatro garotas, cada uma com seu charme.. a loira com óculos a leveza do vestido verde da garota tatuada, o cabelo black da encantadora negra. A beleza simples da morena. Com quem utiliza uma câmera para focalizar algo, no puro exercício de um voyeur, presto a observar o encanto desta ultima. teu sorriso tímido proporciona uma entonação cor de rosa as suas bochechas, realçando a inocência de suas sardas... A boca rosada fina se abre como que sorrir depois de um beijo e depois lentamente abre os olhos. O seu cabelo negro a debruçar nos ombros desenham um belo rosto, os olhos claros logo me revelam em um breve flerte, e então percebo que diante de tal olhar me tornei fraco, sem reação...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

texto póstumo

E eu que pensava não suportar ouvir outro não... me deparo com um a este instante da noite.
imaturidade? talvez...
Só sei que em certo modo te amei... por um momento.
Por uma Fotografia....

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Insensatez

peso das pálpebras, o adormecer do corpo cansado. O inquietar de te-la em mente.
A busca de sentido de um rápido olhar e um breve acenar. Tentativa idiota de atribuir razões em atos naturais.
Besta é este homem que imagina em fotografias que os olhos claros são para ele, que o flerte de lado buscavam teus olhos. Tonto em crer que um dia encorajado chamara ela para sair, ou mesmo, trocar meia dúzia de palavras com ela. Bobo, tonto...

segunda-feira, 22 de março de 2010

insônia


Rasgando cada instante, amassando e jogando para o fundo da gaveta. Assim era Adriana, seu medo de amar, de sofre, destruía até suas mais belas poesias. Cada amor, diversas letras ao leu, um entregar explosivo, às vezes meio irracional... gostoso, recheado de sonhos. Tanto ela se fazia que quando finalmente olhava no espelho estava entregue. E como todo amar é sofrer, ela logo estava a se lamentar, logo ela se põem a pensar, se colocar em seu devido instante, no seu penar de viver num constante sonho de que tudo é possível. E de repente, não mais que de repente tropeça na sua própria verdade.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

7 dias....

Realmente dá pra pensar bobagens. Angustia de quem tem saudades repousa na vontade. Os minutos lentamente caminharam ate o encontro, a ansiedade parece puxar o ponteiro do relógio, quando enfim eles se fazem juntos... o mistério se desfaz no erguer dos olhos, a surpresa ¬¬¬¬¬--------------- é mais bela a moça a que vem ao encontro. Já no brilho dos olhos percebi-se o desejo do toque dos lábios, porém, tímidos um forte abraço torna-os íntimos. Todo o caminhar é recheado por uma deliciosa conversa, eles querem tocar um ao outro... a timidez é mais forte... até o instante fugaz, ousado, incontrolável, ele não resiste e rapidamente contempla teus lábios com um maravilhoso beijo. Só ele sabe o quanto aguardava aquele instante e só ele tem o prazer em relembrar aquele rosto tímido ao fim do beijo. Apenas um encontro, apenas alguns beijos e nos primeiros passos de distanciamento a ausência se tornou cativa.

sábado, 30 de janeiro de 2010

cúmplices

Parece estarem namorando, contemplando um ao outro durante todo o instante... durante o sol, expositor de sua privacidade, apenas o acariciar... Hora o beijo, Hora o afago... a espuma branca sobre a areia talvez seja um beijo, o consumo do outro dos prazeres das caricias de cada par...
Durante o anoitecer, se faz presente a privacidade deles, e as caricias se tornam pecado, mais violentas, mais agitado, um consome o outro... Areia, água... Ambas com a inicial “a”, assim como o verbo “amar”..
Em alguns dias, assim como nós, estes amantes expõem suas vergonhas em plena luz do dia revelando todos os seus pecados... Onda bate forte... Volta e bate forte... Acalma, acalma... bate forte...carrega toda areia e antes do total recolhimento devolve outra porção de areia, junto ao sal quebrando sobre a orla, a intensidade e a calmaria, a avareza e o instante de carinho de um beijo... o amor na sua mais sublime manifestação...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

sétimo andar

Extremamente cansado, corpo exausto e dolorido e nesta hora da noite, repousando em minha cama tenho a surpresa de me flagrar pensando em teu sorriso. Os dias arrancados como folhas de calendários. Expectativa e angustia transpõem cada número que me aproxima ou afasta do nosso encontro.