quinta-feira, 31 de março de 2011

Nostalgia com M

Olhos claros, cabelos claros, pele clara... um suspiro entre beijos e uma amor entre o tempo.  O azuis olhos e os loiros cabelos, o delicado toque e as suaves afagos. Um gole de cerveja e uma vontade de dar um beijo..  o calor da discussão e o calor de um beijo. a vontade de estar com vc e o transtorno da distância. banalidade de estar seu lado e a impossibilidade de ter um beijo.
Um dia eu falei que queria casar com vc... para pensar bem... seria perfeito

segunda-feira, 21 de março de 2011

Estavam de pé. Não sei se para despistar o frio ou simplesmente pelo prazer de repousarem as cabeças sobre os ombros um do outro, mas se abraçaram. Para compensar o tamanho ela subia no meio fio. Conversavam um pouco, riam da cara um do outro, um beijo e com os olhos lacrimejados de sono ela repousa sobre seu peito ou ombro. Amenizava a espera com os afagos na nuca dela, no labirinto de teus cabelos, perdidos, lentamente caminhão pela cabeça embriagando ela de sono e a si de deleite de vê-la repousar.

Ele acenou para o ônibus, subiu a escada e ao sentar viu ela com suas roupas tons pasteis, pele alva e boca vermelha. Impossível não se recolher com tais traços, tal pintura.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Bom dia 2

Acabará de acordar, lá fora estava chovendo , sentou-se na cama, cabelo bagunçado, samba-canção xadrez azul, coçou a barba e tentou abrir os pequenos olhos. Levantou-se, tomou um copo de água, escovou os dentes, lavou o rosto. Fez tudo em silêncio não queria desperta-la.
Ela continuou imóvel com os olhos entre abertos, com o cabelo esparramado sobre o travesseiro rosa. Imóvel. Não queria que ele descobri-se que ela também havia despertado. Queria ver ele de outro ângulo, queria ver sua preocupação em não acorda-la, queria ver suas tatuagens e a delicadeza com que levantava.
Queria apenaa vê-lo e não ser vista por um instante.

domingo, 13 de março de 2011

passeando

Deitados em meio a cama verde com grandes dimensões estavam deitados e olhando como os pássaros que brincavam naquela tarde. Deitaram e ficaram por lá de mãos dadas reservando os olhares: ora o céu, ora o olhar do outro.
As vezes ele achava que ela era louca, quem sem mais nem menos resolver andar em lugares antes impensados e simplesmente por lá ficar deitados por alguns momentos? As vezes ela cansava de ficar deitada e se sentava cruzando as pernas e olhava para o horizonte. Ele olhava aquele cabelo castanho com alguns pedaços de grama, sua cintura (sempre insinuaste para ele) desenhada pela camiseta cinza. Com o passar do tempo, como que lembra que tem algo a fazer, ela passa a mão no cabelo limpado da grama verde, vira e sorrir para ele. E neste momento em que ela pega em sua mão e sorrir que ele percebe o quanto era compensador todo o esforço de chegar ate ali. 

sexta-feira, 11 de março de 2011

agua viva

Sempre vejo teu semblante, seja, nos corredores da universidade, seja, na cama ou em um bar. A melhor foto você repousava sobre meu ombro e eu estraguei o flagra. No meio de pessoas nos fomos os foco o objeto, o click.
Uvas verdes, jujubas coloridas, um olho verde guardados dentro de uma caixinha de surpresa, dessas que se dão em um aniversário de criança...