terça-feira, 28 de abril de 2009

reflexoss


O ócio é maravilhoso, é incrível como não fazer nada te deixa ainda mais cansado. Aquele desejo de permanecer deitado ate mesmo para escrever essas palavras, isso é incomodo, incomodo e relaxante, mas já ta ficando muito incomodo. A quantidade de vezes q disse a palavra "incomodo" me incomoda.

o mais hilário o ócio é que ele te deixa mais triste, mais triste. mas sempre acreditei q a tristeza era algo solitário, se dá por solidão, será o ócio Solidão? A solidão de olhar no espelho e ver o quanto mudou o quanto a barba está grande, o moicano já não é tão visível apesar de grande, as olheiras revelando as noites de sono mal dormidas, noites de festas, noites de estudos, noite de ócio... Acho incrível o poder que o espelho tem de revelar para nos mesmo o quanto estamos felizes ou quanto estamos abatidos, aquela camada de vidro de tantos formatos, com tantas molduras distintas e com um único objetivo refletir nossas angustias... O espelho é um instante tão sombrio um tanto solitário, uns instante do particular com o outro particular o auto-carinho a auto-apreciação o desejo de possuir o outro refletido na sua frente... Talvez a magia do espelho primitivo, sem superfície perfeita é a imperfeição do rosto, dos desejos... O imperfeito é alegre, a certeza é tão incerta que temos de decidir, se iludir com a crença da felicidade ou aceitar a dúvida e buscar o sorriso de ter dúvidas...
e como já dizia Clarice Lispector, que escrevia por ter dúvidas, revelando assim o sentido do exorcismo poético...

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