domingo, 11 de julho de 2010

Deixa

Penso-lhe em qto te quero e um aperto sinto. Talvez não devesses ser permitido a sensação de impotência em certos corações. A necessidade já lhe faz presente nos lábios e nas mãos, a lágrimas sem refugio tornam-se públicas. O sorriso cada dia mais perde seus pilares e pouco a pouco desaba, cedendo espaço para ruínas. Sabe, é tudo muito estranho. Toda sua força e coragem passa como um vento, vem subitamente, ergue a flor e com o seu passar, pouco a pouco, esta volta a encurvar.
De repente, não mais que de repente, tudo que ele desejou foi sair correndo, o mais rápido que podia, quem sabe assim, a solidão não viera a assolar, quem sabe assim, um instante de paz, (talvez breve), o faria sorrir...
de repente, não mais que derrepente, do pranto se fará o riso. De repente, não mais que de repente.

Um comentário:

  1. Amo esses textos, pequenos e que falam tudo.
    (primeira vez que passo aqui e voltarei sempre.)

    Honny. *:

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