quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

37º

O cabelo raspado não conseguiu conter o suor, percorrendo o longo trajeto de seu rosto chegando a ponta de seu nariz abandonando aquele corpo indo de encontro ao dela. Corpos lavados de suor e endorfina. Carícias leves e delicados movimentos como o trabalho do artesão, mesclados com a avidez , firmeza no tocar das mãos e dos corpos de alguém que não quer distância nem mesmo por um instante do calor corporal do outro, do suor, da respiração.
Mãos cruzando as fronteiras corporais sem nem ao menos pedir licença, chocando-se diante do encontro, tomando para SI cada descoberta, parecendo até quererem levar cada pedaço dentro das mãos, quando tomados pelo desejo deixam marcas deste incessante desejo de posse, o salgado suor mistura-se com o doce deleite do beijo.

2 comentários:

  1. Adoro ler seus textos.
    Nunca me arrependo de passar no seu blog.
    Parabéns, se eu escrevesse contos ou fragmentos era assim que gostaria de escrever, rs

    http://sabordaletra.blogspot.com/

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  2. Meu Deus , um mar de sensações . LINDO DEMAAIS *-*

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