segunda-feira, 21 de março de 2011

Estavam de pé. Não sei se para despistar o frio ou simplesmente pelo prazer de repousarem as cabeças sobre os ombros um do outro, mas se abraçaram. Para compensar o tamanho ela subia no meio fio. Conversavam um pouco, riam da cara um do outro, um beijo e com os olhos lacrimejados de sono ela repousa sobre seu peito ou ombro. Amenizava a espera com os afagos na nuca dela, no labirinto de teus cabelos, perdidos, lentamente caminhão pela cabeça embriagando ela de sono e a si de deleite de vê-la repousar.

Ele acenou para o ônibus, subiu a escada e ao sentar viu ela com suas roupas tons pasteis, pele alva e boca vermelha. Impossível não se recolher com tais traços, tal pintura.

Um comentário:

  1. Como naquelas historias em que existe espera , um moço e uma moça de pele macia e alva. eu imagino sempre todas essas cenas quando te leio aqui, e gosto muito.

    Beijos

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