domingo, 17 de abril de 2011

Estrela.

O frio no cair da noite invadia meu quarto e não me restava outra alternativa se não fechar minha janela. Minha mesa de trabalho fica propositalmente de costas para a janela, tenho medo de algum dia me perder em meia a bela visão que esta me proporciona.
Quando de frente para aquele quadro emoldurado pela minha janela, me deparo com uma lua espetacular, cheia, linda, toda formosa, uma imagem perfeita.
Mas, o que mais me encantava era uma estrela solitária bem ao lado da lua, como pode tamanho atrevimento, brilhar daquele jeito bem ao lado do satélite dos apaixonados? Brilhava, se exibia, apesar de pequena diante da lua, me encantava tão quanto, ou ate mais. Não me ganhou os olhos pela grandeza colossal, mas pelo seu brilho, por tamanho atrevimento, pela simplicidade.
E neste cenário romântico e sedutor fui acometido pela dor e alegria, por lembra daquele que seu brilho era tão grande, tão reluzente e encantado aqui na terra, teve de ser "promovido" aos céus e assim jamais cessar seu fulgor.

Um comentário:

  1. 'Promoveram' nosso grande amigo, contra nossa vontade. Se o Drézão estiver nos vendo de algum lugar, estará orgulhoso das amizades que fez e das homenagens que prestamos a ele. Vc daí, com seus belos textos, metáforas e analogias... Nós daqui, com nosso simbologismo: plantamos uma árvore ontem, na fazenda do Felipe. Assim, poderemos manter a nossa amizade, sempre bebendo uma 'sombra' na 'cerveja' deste grande amigo...

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